pronunciamento no Plenário, na sessão ordinária de segunda-feira (11), a parlamentar defendeu que a unidade do centro seja mantida e, paralelamente, seja instalada uma outra na região dos bairros, para atender aos moradores.
A vereadora Wal da Farmácia (PSL) considera que é equivocada a proposta do prefeito Edivaldo Brischi (PTB) de transferir a Policlínica, atualmente localizada na região central, para o prédio da UPA, no Jardim Paulista. Em“Os bairros realmente precisam ter uma Policlínica, e também uma farmácia de alto custo. Agora, [discordo da proposta de] retirar a Policlínica do centro, que já está montada, funcionando, bem ou mal atendendo à população do centro e também dos bairros, e fazer uma mudança tão radical. Sabe como vão ser as consequências dessa arbitrariedade? Sempre quem paga é a população, é o povo”, afirmou a parlamentar, na sessão plenária da Câmara.
Wal também destacou que tanto o prédio da secretaria de Saúde (que seria transferida para a atual Policlínica, com a mudança) quanto da farmácia de alto custo (que seria transferida para a unidade de saúde Igor) estão atualmente bem localizados, próximos a pontos de ônibus, por exemplo. “O governo deve avaliar novamente essas atitudes, dessas mudanças. Será que vai ter uma economia desses aluguéis? Vale a pena punir a população por isso?”, perguntou.
“O mais certo é criar [novas unidades da Policlínica e também da farmácia de alto custo] para os bairros, e não tirar do que já está pronto”, disse a vereadora, destacando que os parlamentares fazem sugestões, ao Poder Executivo, em defesa dos interesses da sociedade. “Se o governo escutasse nós, vereadores, [o município] não estava esse caos”, afirmou, defendendo que a secretária de Saúde e o prefeito revejam a decisão.
CARROS
Wal também abordou a licitação para compra de carros pela Câmara, alvo de recentes críticas de internautas. Ela reiterou postagem que fez na internet, sobre o assunto, ressaltando que desconhecia o processo de aquisição. “Estávamos numa Comissão Processante [CP]. Então, nós vereadores estávamos focados na Comissão Processante”, afirmou, destacando, inclusive, que vai continuar fiscalizando o Poder Executivo. “Nunca foi golpe, como falaram [sobre a CP]. Jamais. Essa vereadora aqui se atentou aos fatos e documentos”, concluiu.