sessão ordinária desta segunda-feira (22), a parlamentar comentou que as medidas - relacionadas à conversão de algumas escolas para unidades de período integral - ocasionariam o fechamento de salas de algumas escolas, o remanejamento de alunos para outras unidades, e a superlotação de classes, com até 40 alunos.
A vereadora Wal da Farmácia (UNIÃO) disse que foi procurada por profissionais da Educação, que estão “indignados” com as “mudanças radicais” que estariam sendo realizadas pela pasta, na área, sem transparência e diálogo prévio com a categoria. NaEm seu pronunciamento, Wal explicou que não é contrária à criação de turmas de período integral, no município, mas destacou que tal medida dependeria da construção de novos prédios escolares, pela prefeitura. “Escolas ficarão com espaços ociosos, perdendo seus professores efetivos, enquanto terão salas superlotadas e professores sendo removidos para outras escolas”, previu a vereadora, mencionando relatos ouvidos de profissionais da Educação. Para ela, tais mudanças deveriam ter sido “amplamente divulgadas e discutidas com toda a equipe escolar e comunidade”.
A parlamentar destacou que profissionais foram “pegos de surpresa”, após a Associação dos Servidores Públicos divulgar nota sobre o assunto (leia aqui a íntegra do texto, que menciona interesse da pasta em pôr em prática o Plano Municipal de Educação, e seguir o Estatuto do Magistério). Wal questionou o motivo de as mudanças terem sido “decididas entre quatro paredes, sem divulgação, sem explicação”. E pediu que a secretária preste esclarecimentos aos vereadores (o presidente da Câmara, Alexandre Pinheiro - PTB, disse que o encontro será agendado).