sessão ordinária, realizada nesta terça-feira (6), a Câmara aprovou o Projeto de Lei (PL) 151/2022, da vereadora Andrea Garcia (PTB). A propositura trata da denominação da antiga bombinha que fazia a captação de água para a população de Monte Mor. Com isso, o espaço, localizado na rua Siqueira Campos, 241, atrás do antigo posto de saúde, passará a se chamar, oficialmente, Wlademir Steffen (Sr. Vade). O PL segue agora para sanção do prefeito.
NaNa Justificativa do PL, Andrea explica que a bombinha d’água fazia a captação para a população do município “desde 12 de junho de 1887 até 01 de setembro de 1976 onde foi passado para a Sabesp [...], assim continuando com o tratamento da água”. A sessão ainda contou com a presença de Nelsinho Brasil - ativista ambiental e idealizador de projeto de recuperação e manutenção da “Ponte da Bombinha” - que tirou foto com os vereadores.
Em discurso, Andrea leu a Justificativa e citou a importância da homenagem ao “ilustre cidadão” Wlademir Steffen”. Nascido em Monte Mor em 1931, ele faleceu em 2010, aos 78 anos. Atuou como eletricista e, além disso, “era amante da natureza”, preocupado com o meio ambiente, e, de maneira “voluntária”, “iniciou a limpeza de toda área que contorna o Rio Capivari, por toda parte que contorna os quintais das velhas casas da Rua Siqueira Campos”.
Segundo o texto da vereadora, Vade “limpava todas as árvores que eram sufocadas, pelos cipós, ervas daninhas e outras parasitas, libertando totalmente os ingazeiros ali existentes, formando na “Bombinha D’água um verdadeiro bosque onde capivaras, lagartos, tatus, coelhos e pássaros de todas as espécies que frequentavam o local [utilizavam-se] para se alimentar dos abacates e laranjas, que o conhecido senhor Vade Steffen colocava no local”.
Além da propositura, foi aprovada uma Emenda da Comissão de Justiça e Redação (CJR), que faz correção na grafia do nome do homenageado, conforme a certidão de óbito. Na oportunidade, Wal da Farmácia (UNIÃO), presidente da CJR, parabenizou Andrea pela “persistência”, já que a viabilização da votação levou quase dois anos, sendo necessário, antes, ajustes diversos, inclusive a doação da área, que antes era da Sabesp, para a prefeitura.
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