Em Projeto, Alexandre Pinheiro sugere proibir comercialização de materiais de origem ilícita

Alexandre discurso 13 02 2023 “Não tendo para quem vender, as pessoas não vão roubar, na nossa cidade”, afirmou Alexandre Pinheiro, destacando que cidades da região implantaram medidas semelhantesProjeto de Lei (PL) 16/2023, do vereador Alexandre Pinheiro (PTB), pretende proibir a “comercialização de cabos de cobre, tampas e grades para caixas de inspeção e proteção de uso público, no município de Monte Mor, que não tenham origem de procedência lícita”. A propositura, em tramitação na Câmara desde 9 de fevereiro, foi comentada pelo parlamentar, durante discurso na sessão ordinária da última segunda-feira (13).

No pronunciamento, Alexandre citou roubos desses materiais ocorridos na região do Jardim Paulista, inclusive em escolas públicas, ocasionando a suspensão das aulas. E explicou que o motivo é impedir que as pessoas comprem, por exemplo, fios de cobre roubados. “Não tendo para quem vender, as pessoas não vão roubar, na nossa cidade”, afirmou, destacando que Campinas e outras cidades da região já tomaram iniciativas semelhantes.

O vereador considera que a medida vai diminuir a incidência de furtos em prédios públicos da cidade e região. E que o PL ainda vai passar pelas Comissões da Casa, podendo inclusive sofrer adequações. Pelo texto original, estabelecimentos, pessoas jurídicas ou físicas que pratiquem o comércio sem comprovar a “origem lícita dos mesmos” poderão sofrer: aplicação de multa, cassação de alvará ou licença e interdição imediata das atividades comerciais. 

SEGURANÇA NAS ESCOLAS

Alexandre também manifestou seu repúdio ao “triste episódio” ocorrido na segunda-feira, quando a escola municipal Vista Alegre sofreu um ataque. E destacou que, em novembro, defendeu a importância de as escolas públicas contarem com segurança privada, como ocorre, por exemplo, em Campinas. “É importante o [Poder] Executivo pensar a respeito disso”, afirmou, destacando que iria protocolar uma Indicação pedindo a integração das câmeras de prédios públicos, como de hospitais e escolas, com a Guarda Municipal e a Central de Monitoramento.

Foto Lado a Lado