Liderada pelo presidente da CFO, vereador Beto Carvalho (UNIÃO), a audiência pública também contou com a presença do vice-presidente do colegiado, Vitor Gabriel (PSDB). Representando o Poder Executivo, participaram: a secretária municipal de Saúde, Eliane Regina Queiroz Piai, o secretário de Desenvolvimento Econômico e Social, Marcos Francisco Fonseca Molina, e o diretor de Relações Institucionais, Eudice Leite da Silva.
No evento, os responsáveis pelas áreas detalharam a destinação das verbas. Do total, aproximadamente R$ 100 mil são para a área da Saúde, e R$ 290 mil para o Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (FMDCA). Também foi destacado, no encontro, a importância de se fortalecer as Organizações da Sociedade Civil (OSC’s), visando à efetivação de políticas públicas de atendimento à sociedade (leia mais detalhes abaixo).
SAÚDE
56/2023 (que libera R$ 5,8 mil para “compra de bens móveis e adequação para o Cadastro Único”) e 57/2023 (que repassa R$ 94,3 mil para a Saúde, visando informatizar o Centro Odontológico, “implementar as ações no combate à dengue, arboviroses e Chikungunya” e efetivar o pagamento de cirurgias eletivas realizadas pelo Hospital Beneficente Sagrado Coração de Jesus). Conforme Eliane Piai, trata-se de recursos remanejados do exercício financeiro do ano passado, para o ano de 2023, visando ao uso nesse exercício e “na mesma função de origem”.
Primeira a discursar, a secretária de Saúde abordou os Projetos de Lei (PL)Na audiência pública, o presidente da CFO, vereador Beto, questionou à secretária o fato de o programa Brasil Sorridente (Política Nacional de Saúde Bucal) não estar efetivamente implantado no município. Piai afirmou que Monte Mor foi inscrita no programa e atualmente o município estuda o atendimento das suas diversas “condicionalidades”. Ela ressaltou, entretanto, que alguns tratamentos odontológicos, como de canal, são viabilizados a partir do programa. Do PL 57, cerca de R$ 30,4 mil são direcionados à “estruturação da atenção básica à saúde bucal”, com a compra de quatro computadores e quatro impressoras.
OSC’S
Os PL 58 e 60, com verbas do FMDCA, foram comentados pelo secretário de Desenvolvimento, Marcos Molina. O primeiro trata de R$ 53,2 mil, para selecionar entidade para atuar no Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos; e o segundo, R$ 240 mil para selecionar entidade para o mesmo serviço, que atende crianças e adolescentes de 6 a 17 anos, conforme as proposituras. Molina explicou que o Conselho tem autonomia e soberania, e que, nesse sentido, destinou verbas “para algumas OSC’s da cidade”. Ele ainda disse que pode haver questionamentos sobre a “funcionalidade”, mas as formalidades foram atendidas.
O secretário ainda disse que o Poder Público carece das entidades para atendimento de demandas sociais. E ressaltou que a Secretaria atua visando ao fortalecimento e capacitação dos Conselhos e à identificação e formalização “legal, documental e contábil” das OSC's. “A importância das OSC’s dentro de uma cidade é fundamental”, frisou. Questionado pelo presidente da CFO, ele ainda disse que possivelmente existem no município, atualmente, apenas três entidades aptas a formalizar parcerias com o Poder Público, número que poderia ser ampliado para 20. Vitor também frisou a importância do apoio a entidades sociais.