Projetos que dão nome a vias públicas do Jardim Vila Rica são aprovados

Familias 13.05.2025 MG 2493Familiares das munícipes homenageadas com nomes de rua, durante a sessão plenáriaDois Projetos de Lei (PLs) que dão o nome de moradoras do município a vias públicas do Loteamento Jardim Vila Rica foram aprovados por unanimidade na sessão ordinária desta segunda-feira (13). As proposituras são de iniciativa do vereador Paranhos (MDB). 

O PL 51/2024 estabelece que a Rua Treze do bairro passará a se chamar Rua Simone Moreira da Silva Duarte. Já o PL 53/2024 homenageia Maria Aparecida da Silva, dando seu nome à Rua Dez do mesmo loteamento. Familiares estiveram presentes no Plenário.

Em discurso antes da votação, realizada em bloco, Paranhos salientou que as moradoras eram muito “queridas por toda a população”, e residiam no mesmo bairro, o Jardim Campos Dourados. O parlamentar fez a leitura das justificativas, ressaltando as histórias de vida.

“Essa jovem senhora perdeu a sua vida aos 48 anos, vítima de feminicídio, num final de semana em que todos estavam, harmonicamente, em festa. E ela nos deixou dessa forma trágica”, lamentou, referindo-se à senhora Maria Aparecida, homenageada no PL 53. 

BIOGRAFIAS

Paranhos 13.05.2025 MG 2439O vereador Paranhos, autor dos Projetos de Lei 51 e 53/2024, que foram aprovados por unanimidade pelo Plenário da Câmara: já falecidas, as senhoras Simone Moreira da Silva Duarte e Maria Aparecida da Silva foram homenageadasConforme o PL 51, Simone Moreira teve uma história de vida que foi “testemunho poderoso da força, do amor e da resiliência”. “Vinda para Monte Mor aos cinco anos, Simone começou sua jornada ao lado de seus pais, Generaldo Moreira da Silva e Maria Raquel Moreira da Silva, que buscavam um lugar para chamar de lar”, diz o vereador, na Justificativa. 

“Em 1979, eles adquiriram um terreno no Jardim Campos Dourados, e em 24 de novembro de 1983, mudaram-se para sua nova casa”, completa o texto sobre a homenageada - que, mesmo diagnosticada com câncer, “continuou trabalhando para apoiar sua família”, e atuava com “habilidade e criatividade”, bordando panos de prato e toalhas. Ela faleceu em 2016.

Já o PL 53 destaca a trajetória de Maria Aparecida. Conhecida como Cidinha, ela nasceu no Paraná, em 1963, e mudou-se para o Campos Dourados na década de 1990, onde trabalhou no corte de cana, para ajudar a sustentar a família. “Ela sempre teve uma paixão por cortar cabelos e, com dedicação, fez um curso para aprimorar suas habilidades”, diz o texto.

Segundo a homenagem, Cidinha “abriu seu próprio salão de beleza, um empreendimento que se tornou parte da comunidade local”. Também trabalhou como cozinheira numa clínica de repouso em Campinas, “emprego que lhe proporcionou estabilidade e a oportunidade de ajudar outras pessoas”. E concluiu os estudos no supletivo da Escola Coronel Laurindo.

Foto Lado a Lado