23/08/2017 – A vereadora Neide da Especialidade (PMDB) orienta que os moradores de Monte Mor não doem dinheiro para os cidadãos em situação de rua que vivem na cidade. Em pronunciamento no plenário da Câmara, na última segunda-feira (21), Neide abordou o assunto. “A própria população tem culpa nisso. Não tem que dar dinheiro para a pessoa, ela vai usar droga”, afirmou a parlamentar. Segundo Neide, há cerca de um mês ela visitou a região da rodoviária, a pedido de comerciantes, para verificar a situação. De acordo com a vereadora, foi oferecida ajuda aos moradores que estavam vivendo no local, mas a mesma foi negada. “Sabe por quê? Eles falaram para mim que arrecadavam por dia, pedindo dinheiro ali, de R$160 a R$180. É claro que eles não vão querer trabalhar, não vão querer internação!”, concluiu. Para Neide, é necessário que a população auxilie de outras maneiras – conversando, entrando em contato com as famílias ou até mesmo tentando uma internação ou encaminhamento ao Caps. “Os moradores de Monte precisam se conscientizar. Temos que ajudar de outra forma, mas não dando dinheiro”, ressaltou. “Vou lutar contra isso. Não pode acontecer. Fica feia a cidade. Eles ali com um monte de sacos de lixo, com roupas”, disse a vereadora. VIAGEM Neide afirmou que conseguiu auxiliar quatro cidadãos que viviam na região da rodoviária, há cerca de um mês. Segundo a vereadora, eles pretendiam viajar até o Rio de Janeiro. “Fui até Campinas, acompanhei eles até a rodoviária, coloquei no ônibus”, disse. Entretanto, afirma Neide, o problema persiste na região da rodoviária, onde novos cidadãos em situação de rua residem atualmente – inclusive, diz ela, um idoso, aposentado. Segundo a vereadora, o problema é grave. “Eles fazem sujeira no banheiro, saem pisando, e quem tem que limpar são os funcionários da rodoviária. Eles reclamaram para mim”. Neide também agradeceu o apoio do prefeito Thiago Assis (PMDB) e dos secretários Adelício Paranhos (Segurança Pública) e Sandra Medeiros (Desenvolvimento Econômico e Social), nesta questão social. E sugeriu que os demais vereadores atuem no resgate desses cidadãos. APARTE Durante aparte, a vereadora Andrea Garcia (PDT) destacou que o tratamento do dependente químico é complexo, já que se trata de uma doença. A vereadora afirmou que foi feito um mutirão da Assistência Social, na rodoviária, a partir do qual disponibilizada oportunidade de trabalho, internação e tratamento. Para Andrea, a sociedade também é culpada, por dar o auxílio financeiro aos cidadãos em situação de rua. “A gente precisa se unir, para desenvolver políticas públicas, por uma clínica de internação. E cobrar de todos os órgãos e setores”, disse, lembrando que, após a internação, é necessário haver um trabalho de acolhida e proteção a esses pacientes, inclusive com iniciativas de reinserção no mercado de trabalho e no ambiente familiar. “Tudo é questão de tratamento. De trabalho com a família e com ele [dependente químico]”, disse.23/08/2017 – A vereadora Neide da Especialidade (PMDB) orienta que os moradores de Monte Mor não doem dinheiro para os cidadãos em situação de rua que vivem na cidade. Em pronunciamento no plenário da Câmara, na última segunda-feira (21), Neide abordou o assunto. “A própria população tem culpa nisso. Não tem que dar dinheiro para a pessoa, ela vai usar droga”, afirmou a parlamentar.
Segundo Neide, há cerca de um mês ela visitou a região da rodoviária, a pedido de comerciantes, para verificar a situação. De acordo com a vereadora, foi oferecida ajuda aos moradores que estavam vivendo no local, mas a mesma foi negada. “Sabe por quê? Eles falaram para mim que arrecadavam por dia, pedindo dinheiro ali, de R$160 a R$180. É claro que eles não vão querer trabalhar, não vão querer internação!”, concluiu.
Para Neide, é necessário que a população auxilie de outras maneiras – conversando, entrando em contato com as famílias ou até mesmo tentando uma internação ou encaminhamento ao Caps. “Os moradores de Monte precisam se conscientizar. Temos que ajudar de outra forma, mas não dando dinheiro”, ressaltou. “Vou lutar contra isso. Não pode acontecer. Fica feia a cidade. Eles ali com um monte de sacos de lixo, com roupas”, disse a vereadora.
VIAGEM
Neide afirmou que conseguiu auxiliar quatro cidadãos que viviam na região da rodoviária, há cerca de um mês. Segundo a vereadora, eles pretendiam viajar até o Rio de Janeiro. “Fui até Campinas, acompanhei eles até a rodoviária, coloquei no ônibus”, disse. Entretanto, afirma Neide, o problema persiste na região da rodoviária, onde novos cidadãos em situação de rua residem atualmente – inclusive, diz ela, um idoso, aposentado.
Segundo a vereadora, o problema é grave. “Eles fazem sujeira no banheiro, saem pisando, e quem tem que limpar são os funcionários da rodoviária. Eles reclamaram para mim”. Neide também agradeceu o apoio do prefeito Thiago Assis (PMDB) e dos secretários Adelício Paranhos (Segurança Pública) e Sandra Medeiros (Desenvolvimento Econômico e Social), nesta questão social. E sugeriu que os demais vereadores atuem no resgate desses cidadãos.
APARTE
Durante aparte, a vereadora Andrea Garcia (PDT) destacou que o tratamento do dependente químico é complexo, já que se trata de uma doença. A vereadora afirmou que foi feito um mutirão da Assistência Social, na rodoviária, a partir do qual disponibilizada oportunidade de trabalho, internação e tratamento. Para Andrea, a sociedade também é culpada, por dar o auxílio financeiro aos cidadãos em situação de rua.
“A gente precisa se unir, para desenvolver políticas públicas, por uma clínica de internação. E cobrar de todos os órgãos e setores”, disse, lembrando que, após a internação, é necessário haver um trabalho de acolhida e proteção a esses pacientes, inclusive com iniciativas de reinserção no mercado de trabalho e no ambiente familiar. “Tudo é questão de tratamento. De trabalho com a família e com ele [dependente químico]”, disse.