pronunciamento na sessão plenária da última segunda-feira (7), a parlamentar afirmou que, naquela data, existiam 27 pessoas aguardando transferência para hospitais da região, através da CROSS (Central de Regulação de Oferta de Serviços de Saúde). E defendeu a inauguração da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Jardim Paulista ou até mesmo a implantação de um hospital de campanha no Ginásio Baia Assis.
“Já morreu tanta gente, e a nossa população relaxou”. Com essa frase, a vereadora Wal da Farmácia (PSL) descreveu a situação da pandemia da Covid-19, no país e em Monte Mor. Em“Nós aprovamos aqui os R$400 mil para todos os reparos. E já estamos em junho. Então, precisamos da UPA, ou até mesmo de um local só para tratamento de Covid”, afirmou Wal da Farmácia, se referindo ao PL 42/2021, que destinou o recurso, oriundo da reserva de contingência, visando à construção da Unidade de Pronto Atendimento. A propositura foi apreciada em regime de urgência especial e aprovada por unanimidade na sessão de 26 de abril. No discurso, a vereadora também defendeu uma maior adesão da sociedade às medidas preventivas contra a doença.
“Estamos perdendo vários amigos, várias pessoas [...] Vamos ter mais consciência conosco, e com o próximo”, recomendou, pedindo que os moradores se conscientizem da importância do distanciamento social, do uso de máscara, da lavagem das mãos e das demais medidas, nessa fase da pandemia. “As vacinas virão, estão aí. Mas vai demorar para todos serem atendidos”, disse. Segundo Wal, os políticos têm o dever de fiscalizar cada vez mais os “excessos”; e cabe ao Poder Executivo punir as pessoas que desrespeitem as regras sanitárias, promovendo aglomerações, por exemplo.
MANDATO
A cada dia que passa é um aprendizado [na Câmara, nesses seis meses de mandato]. Várias situações estiveram em pauta, sempre em prol do município. Com alguns conflitos, aprendi que a política e a politicagem andam quase sempre juntas”, lamentou Wal, destacando que o seu “compromisso com as leis” a faz refletir muito sobre essa questão. “Não podemos dar esperança às pessoas quando a lei não permite, quando não cabe a nós do Legislativo resolver”, afirmou, criticando a ideia do “quanto pior melhor” e defendendo a união de forças entre os Poderes Executivo e Legislativo.