Adriel lamenta a morte de guarda municipal e pede a ampliação do efetivo da PM

ProfessorAdriel 02.12.24 discPara Adriel, GCM tem tido “que estar armada e preparada para um front de batalha que poderia ser ocupado pela Polícia Militar”, caso a PM tivesse um maior número de policiaisNa sessão ordinária desta segunda-feira (2), o vereador Professor Adriel (PDT) reivindicou o aumento do efetivo da Polícia Militar (PM) em Monte Mor. O parlamentar considera que os vereadores deveriam unir forças para pleitear, junto aos deputados estaduais, uma maior cobrança ao governo do Estado, visando à ampliação do número de PMs na cidade.

Adriel expressou solidariedade aos familiares do guarda José Prado Moitinho, morto em uma operação na qual a Guarda Civil Municipal (GCM) apoiava a Polícia Civil. “O que aconteceu também é um reflexo da necessidade urgente, urgentíssima, de fortalecimento das forças de segurança, em especial o fortalecimento da Polícia Militar”, afirmou, no pronunciamento.

Conforme o parlamentar, a Guarda Municipal tem tido “que estar armada e preparada para um front de batalha que poderia ser ocupado pela Polícia Militar”, caso a PM tivesse um maior número de policiais em Monte Mor e nas demais cidades da região. “O efetivo da Polícia Militar é muito baixo para a necessidade dos municípios paulistas”, salientou.

“Nós estamos enlutados”, disse, citando a importância de se “valorizar e lutar” pela GCM. O vereador lembrou que a “notícia devastadora” da morte de Moitinho ocorreu na data em que a corporação celebrava 45 anos de fundação, na cidade. E frisou que o episódio não pode se tornar uma “estatística fria”, mas suscitar a luta pela segurança pública no município.

Beto desmente o prefeito e nega que Câmara tenha impedido pagamento de salários

BetoCarvalho 02.12.24 discNo pronunciamento, Beto Carvalho também lembrou que os vereadores conquistam emendas para garantir melhorias para a cidade, mas a prefeitura não executa os serviços necessáriosO vereador Beto Carvalho (PP) ressalta que, na semana passada, não houve projetos na sessão da Câmara para pagamento de salários dos servidores da prefeitura – mas que, mesmo assim, o prefeito teria ido em locais públicos “falar que nós, vereadores, não aprovamos o salário de funcionários”. Para ele, o chefe do Poder Executivo, “dentro da incompetência de gestor máximo do município”, empurra problemas e culpas para os vereadores.

A declaração foi emitida durante a sessão ordinária desta segunda-feira (2). Na oportunidade, o parlamentar rebateu as notícias falsas de que os vereadores não teriam votado para viabilizar tais pagamentos. “Isso é uma grande mentira”, afirmou, lembrando que o prefeito faz a gestão dos cofres públicos, sendo responsável pelo orçamento e pelo cronograma de pagamentos. “Não saia falando mentiras pela cidade”, pediu.

No discurso, Beto lembrou que os vereadores conquistam emendas para garantir melhorias para a cidade, mas a prefeitura não executa os serviços. Ele citou o caso de emenda de R$ 500 mil, obtida por Pavão da Academia (PDT) “para projetos de águas pluviais no nosso município, de micro e macrodrenagem”. “Por falta de habilidade em alimentar o sistema, perdeu a verba”, criticou. “Onde falta habilidade sobra amadorismo”, disse.

CONQUISTAS

O parlamentar também agradeceu ao deputado federal Carlos Sampaio, por ter se empenhado para agilizar a implantação de passarelas na Rodovia SP 101; agradeceu ao deputado, também, pelo envio de emendas de 500 mil, que garantiram o recapeamento de vias públicas na Vila Farid Calil e em trecho no sentido da estrada da Serra; e anunciou que será destinada outra emenda de R$ 500 mil, para obras de infraestrutura na Rua 13 de Maio e para asfaltamento de via públicas do Jardim Capuavinha. O vereador lamentou a inexistência de contrapartidas da prefeitura, que inviabilizaram a conclusão de serviços em alguns locais.

Secretariado do governo Brischi é “incompetente, ineficaz”, critica Vitor Gabriel

VitorGabriel 02.12.24 disc“Do que adianta falar de enchente, se não tem ninguém competente [na prefeitura] para fazer o estudo?”, questionou Vitor Gabriel, criticando a equipe do governo Edivaldo BrischiO vereador Vitor Gabriel (MDB) reclama que o prefeito não se preocupa com o entupimento de bueiros em diversas ruas da cidade - como nos bairros São Clemente, Jardim Paulista e Jardim Colina - o que vem causando o alagamento de residências, por exemplo. O parlamentar pediu a realização dos serviços por diversas vezes, mas não foi atendido.

Na sessão ordinária desta segunda-feira (2), Vitor disse que o secretariado do governo é “incompetente, ineficaz”. “Do que adianta falar de enchente, se não tem ninguém competente [na prefeitura] para fazer o estudo? Do que adianta falar em mobilidade urbana, se você não tem o profissional para fazer com que a mobilidade urbana da cidade funcione?”, questionou.

“Eu já perdi a esperança neste governo”, afirmou, no pronunciamento, ressaltando que, em seu ponto de vista, o prefeito “detonou a cidade e vai embora”, deixando o município repleto de problemas. “A gente precisa de profissionais”, frisou o parlamentar, ressaltando que o transporte público “não funciona” e, na área da saúde, faltam medicamentos. 

OCORRÊNCIA POLICIAL

Vitor Gabriel ainda comentou que a cidade teve um “final de semana triste”, após a morte do guarda municipal José Prado Moitinho, ocorrida numa troca de tiros com um procurado pela polícia. “Foi uma perda gigantesca”, lamentou. “A cidade levou esse tiro junto com ele, mas infelizmente ele morreu na hora e a cidade vai morrendo aos poucos”, completou o vereador.

Paranhos: guarda que morreu em tiroteio deu a vida em prol da sociedade

Paranhos 02.12.24 discSegundo Paranhos, juramento dos agentes de segurança prevê a “proteção da sociedade com o sacrifício da própria vida”: vereador manifestou sentimentos de pesar pela morte do GCMO vereador Paranhos (MDB) destaca que a morte do guarda municipal José Prado Moitinho é um “exemplo do que é dar a vida em prol da sociedade”. Segundo ele, o juramento dos agentes de segurança prevê a “proteção da sociedade com o sacrifício da própria vida” - o que ocorreu após a troca de tiros com um procurado pela polícia, na semana passada.

“Nós assistimos isso através de vídeos, de testemunhos”, afirmou, na sessão ordinária desta segunda-feira (2), lembrando “a cidade parou e aplaudiu o servidor que se foi”. O parlamentar ainda lamentou que, até nesses momentos, algumas pessoas “têm a insensatez, a desumanidade de fazer comentários horríveis na internet”, “desconexos” da realidade.

No discurso, ele manifestou sentimentos de pesar aos familiares do guarda, e destacou que o irmão dele, Luciano dos Santos, “foi um comandante da guarda [de Monte Mor] de verdade, e trouxe os outros três irmãos para a guarda municipal – dois em Monte Mor e um em Americana”. “É uma família que ama o que faz, e que trabalha com excelência”, afirmou.

CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS

Paranhos também exibiu um ofício do Ipremor (Instituto de Previdência) ao Sindsmor (Sindicato dos Servidores), no qual é informado que as contribuições previdenciárias vencidas, da parte patronal, totalizam cerca de 6 milhões em dívidas da prefeitura, com “diferença a regularizar”. Criticando a gestão do prefeito Edivaldo Brischi, o parlamentar acrescentou que essa situação exigirá esforços do futuro governo. No ofício, datado de 28 de novembro, o instituto também acrescenta que “em relação à contribuição previdenciária descontada dos segurados, vencidas até esta data, não há que se falar em quaisquer débitos”.

Foto Lado a Lado